“Mãos ao Alto” foi substituído por “Clique Aqui”…
O recente “Estudo Golpes com Pix 2024”, da Silverguard em parceria com a SOS Golpe, revela uma mudança clara no cenário de fraudes no Brasil: os crimes patrimoniais tradicionais estão dando lugar às fraudes digitais. Entre 2022 e 2023, os golpes digitais cresceram quase 14%, enquanto ocorrências físicas diminuíram.
Esse movimento reflete uma realidade já consolidada: 97% das transações financeiras no Brasil acontecem por meios digitais, com o Pix firmando-se como o método de pagamento mais usado.
A digitalização trouxe inclusão e redução de custos, mas também ampliou o espaço para novas formas de golpe.
Neste artigo, a Pago Express resume os principais achados do estudo e mostra como a tecnologia e a educação financeira são essenciais para conter o avanço do crime digital.
Quem são os “Golpistas 2.0”?
O estudo aponta que os criminosos deixaram de agir de forma isolada — hoje, operam com estruturas que lembram verdadeiras empresas:
Organizações criminosas estruturadas, com hierarquia, metas e contas próprias em instituições financeiras;
Crackers e Bankers, especialistas em invasões, malwares e manipulação de dados;
Script kiddies, jovens que utilizam kits de fraude prontos, disponíveis em fóruns e marketplaces;
“Rauls”, figuras que transformaram o golpe em símbolo de ostentação e ascensão social nas redes.
Essas novas organizações criminosas utilizam tecnologia, psicologia e marketing digital para enganar, mostrando que a fraude evoluiu — e muito — desde os antigos golpes de rua.
Raio-X das fraudes com Pix
Os dados do relatório ajudam a entender a dimensão do problema:
97% dos golpes são do tipo APP fraud — a vítima é induzida a autorizar uma transferência.
46% dos ataques começam em aplicativos de mensagem (WhatsApp e Telegram).
8 em cada 10 golpes têm origem em plataformas da Meta (WhatsApp, Instagram e Facebook).
O prejuízo médio por vítima é de R$ 2.100, mas pessoas com mais de 60 anos perdem, em média, 4x mais.
O Distrito Federal lidera em percentual de vítimas, enquanto o Rio Grande do Norte registra o maior prejuízo médio, de cerca de R$ 4.500.
Esses dados mostram que o golpe digital está mais disseminado, organizado e direcionado a públicos específicos — exigindo resposta rápida e integrada de todo o ecossistema financeiro.
O golpe do ano: “Golpe das Tarefas”
Um dos golpes que mais se espalharam em 2024 é o Golpe das Tarefas, que promete renda extra em atividades simples, como curtir vídeos, avaliar produtos ou resgatar cupons.
O prejuízo médio chega a R$ 4.900.
O golpe atinge principalmente mulheres entre 18 e 59 anos, de classes D e E.
O golpe utiliza múltiplas plataformas (WhatsApp, Telegram, YouTube e até Shopee e Shein como fachada) para parecer legítimo.
O golpe começa pequeno, com ganhos simbólicos para gerar confiança, e escala para depósitos cada vez maiores — até que a vítima perde tudo.
Desafios de prevenção
O relatório também destaca quatro pontos críticos para o sistema financeiro:
Onboarding (KYC) vulnerável: a verificação de identidade pode ser burlada por deep fakes e documentos falsos.
Offboarding lento: contas laranjas demoram a ser bloqueadas, prolongando o ciclo de fraude.
Denúncias via MED com baixa qualidade: poucos usuários sabem acionar corretamente o mecanismo de devolução do Pix.
Excesso de falsos positivos: muitos alertas de segurança acabam sendo ignorados pelos clientes.
Com o uso crescente de Inteligência Artificial pelos fraudadores — desde deep fakes até bots de engenharia social —, as instituições precisam reforçar o uso da mesma tecnologia para defesa, detecção e prevenção.
O papel da tecnologia e da educação financeira
A luta contra os golpes digitais exige uma combinação de tecnologia robusta, processos ágeis e usuários bem informados.
Na Pago Express, isso significa:
Monitoramento em tempo real com sistemas antifraude;
Análise inteligente de comportamento transacional;
Conformidade com os padrões internacionais PCI DSS Nível 2;
Comunicação transparente e educação digital constante para lojistas e consumidores.
A confiança nasce da prevenção. Por isso, cada transação realizada via Pago Express é protegida por camadas de segurança e validação inteligente.
Conclusão
O “Estudo Golpes com Pix 2024” deixa um recado claro: o crime evoluiu, mas a tecnologia e a conscientização são nossas maiores defesas.
Empresas, bancos e usuários precisam agir em conjunto para criar um ecossistema digital mais seguro.
Na Pago Express, seguimos investindo em tecnologia antifraude, compliance e inovação para que o Pix continue sendo sinônimo de rapidez, confiança e segurança.
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