O Banco Central (BC) confirmou que a regulação do Pix Parcelado será publicada na última semana de outubro.
A medida representa um novo marco na evolução do sistema de pagamentos instantâneos no Brasil — trazendo padronização, segurança jurídica e novas oportunidades para o mercado de crédito digital.
O que muda com a chegada da regulação
Atualmente, o Pix funciona como um arranjo de pagamento pré-pago — ou seja, o pagador precisa ter o saldo disponível na conta no momento da transação.
Com o Pix Parcelado, surge uma modalidade pós-paga, em que o usuário poderá realizar uma compra mesmo sem ter o valor total em conta, assumindo uma obrigação futura de pagamento em parcelas.
Em outras palavras:
O recebedor (lojista) continuará recebendo o valor integral no ato da venda;
O pagador quitará esse valor depois, em parcelas definidas com a instituição que conceder o crédito;
O crédito passa a estar integrado ao ambiente Pix, sem depender de cartões de crédito.
O que o Banco Central pretende com a norma
O objetivo central da regulação é uniformizar a experiência do usuário e garantir condições justas e seguras para todos os participantes do ecossistema.
Entre os principais pontos, o BC busca:
Estabelecer regras claras para a contratação do crédito vinculado ao Pix;
Padronizar a forma de pagamento das parcelas e o fluxo operacional;
Fortalecer a competitividade entre instituições financeiras e de pagamento;
Reduzir riscos de fraudes e superendividamento.
O detalhamento técnico dos procedimentos operacionais será divulgado no início de dezembro, dando prazo para que as instituições se adequem às novas diretrizes.
Impactos esperados para o mercado
A chegada do Pix Parcelado deve transformar o cenário de crédito no varejo, com efeitos diretos sobre o comportamento de consumo e a inclusão financeira.
Entre os impactos mais esperados:
O Pix Parcelado pode se tornar um concorrente direto do cartão de crédito;
Deve ampliar o acesso ao crédito, beneficiando quem ainda não possui cartão;
Exigirá ajustes tecnológicos, contratuais e de compliance por parte das instituições;
Marca a transição do Pix para uma infraestrutura híbrida, que vai além das transferências à vista, incorporando o crédito embutido nas transações.
Segurança reforçada no ecossistema Pix
Durante o Fórum Pix realizado em 2 de outubro, o BC também anunciou uma nova medida de segurança:
a partir de 4 de outubro, chaves Pix utilizadas para golpes e fraudes serão bloqueadas automaticamente pelas instituições participantes.
Essa iniciativa reforça o compromisso do Banco Central com a proteção dos usuários e a confiança no sistema.
A visão da Pago Express
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